terça-feira, 4 de março de 2014

Sobre desilusões amorosas.

A maioria da população passará pela fase que até o céu chora quando a pessoa amada resolveu partir. Infelizmente me encontro nessa fase, uma fase tem vários períodos de tempo dentro dela, o que nos sobra é tentar melhorar e aguardar que como diria Chico Buarque amanha será outro dia. 
Um belo dia meu rapaz, quer dizer, meu ex-rapaz, resolveu partir. Senti-me sem chão, querendo me fazer acreditar nas doces mentiras de que eu era forte como um titânio, mas era tudo ilusão. É bem mais difícil mentir para si mesmo, do que mentir pra pessoa dizendo um “eu estou bem”.
Acho que eu tenho certo tipo de depressão climática, e pra piorar quando me senti assim, começou a chover sem parar, bem aquelas cenas de clipe musical onde a garota chora sem saber onde o amor estará. Procuro-o nas musicas, em mim, no cheiro, mas não, ele não vai voltar.  Me pego questionando, porque nos somos tão dependentes de alguém que não tem nada a ver conosco, alguém que apareceu de repente e mudou tudo? Será que a carência do ser humano chega a ser tão grande assim? Maldita dependência.

Agora o que resta leitores? Passar pelas fases temporárias de tempo que restam. Já ouvi dizer que se cura um amor com outro, mas prefiro não arriscar meu chão outra vez. Então sobra esperar, o tempo que é Rei, passar com toda a força e varrer os cacos de magoas e deixar apenas as solenes lembranças. 

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